segunda-feira, 16 de abril de 2012

PARABÉNS AO PAPA BENTO XVI completa 85 anos de vida e 7 de pontificado .

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O que sabemos sobre o sucessor de Pedro: SUA SANTIDADE BENTO XVI
Hoje, a Igreja católica se reuniu em oração para elevar suas preces a Deus em favor e agradecimento ao nosso querido chefe maior da Igreja, o papa Bento 16. Na Diocese de Sobral, às 8h30 no auditório João Paulo II (CETRESO) tivemos a honra de celebrarmos em comunidade o Dom da vida do Santo Padre e de nosso Bispo, Dom Odelir José Magri, ambos agradecendo a Deus esta data natalícia. Vale ressaltar que nosso Bispo estará aniversariando dia 18 próximo, mas por conta da Assembleia Geral dos bispos estará ausente da Diocese. Nesta cerimônia contamos com a presença de todos os padres, representatividade de religiosos (as), leigos e autoridades políticas. Quarta-feira próxima, estaremos publicando em nosso Blog paroquial a biografia de nosso querido bispo, por ocasião da data de seu aniversário. Pois bem, hoje nos deteremos apenas, em linhas gerais, acerca da caminhada e história de nosso querido e amado Bento 16.
Apenas para nos situarmos às alegrias e felicitações do Santo padre a Deus, hoje ele está de aniversario natalício (85 anos), dia 19 (quinta-feira) celebrará o sétimo aniversário de sua eleição para sucessor do Apóstolo Pedro, e no dia 24 (terça-feira) se alegrará pelo início de seu pontificado. É a festa da vida e da vocação.
Costumeiramente, tenho batido na tecla de que assim como recordamos a data de nosso nascimento, da mesma forma, devemos fazer grande esforço de celebrarmos a data do Batizado, pois é o dia em que viemos ao mundo e fomos escolhidos pra Deus. O Santo padre, não tem como esquecer, afinal o dia de seu nascimento (16 de Abril de 1927) foi o mesmo de seu batizado onde na ocasião recebeu o nome de Joseph Ratzinger. Mas, algo deve ser dito: o Papa nasceu e foi batizado no dia em que celebramos a ressurreição, no Sábado Santo ou de Aleluia. Ao olharmos sua infância, encontramos relatos de que provinha de uma família de modestas condições econômicas. Seu pai provinha duma antiga família de agricultores e sua mãe era filha de artesãos, além, de trabalhar como cozinheira em hotéis, antes de casar. Em família recebeu a sua formação cristã, humana e cultural.
Já na juventude, sua fé parecia estar sendo provada, pois estava inserido dentro do contexto onde os judeus sofriam perseguições pelo regime nazista. Por isso, havia um clima de grande hostilidade contra a Igreja Católica. Conta-se que o jovem Joseph viu os nazistas açoitarem o pároco antes da celebração da Santa Missa. Precisamente nesta complexa situação, descobriu a beleza e a verdade da fé em Cristo; fundamental para ele foi a conduta da sua família, que sempre deu um claro testemunho de bondade e esperança, radicada numa conscienciosa pertença à Igreja.
No dia 29 de Junho de 1951 recebeu a Ordenação Sacerdotal. No ano seguinte começou seu ofício de professor. Aprimorando-se em seus estudos, em 1953, doutorou-se em teologia com a tese Povo e Casa de Deus na doutrina da Igreja de Santo Agostinho. Em 1957, com a ajuda do conhecido professor de teologia fundamental Gottlieb Söhngen, conseguiu a habilitação para a docência com uma dissertação sobre A teologia da história em São Boaventura, dedicando-se no campo de teologia dogmática e fundamental na Escola Superior de Filosofia e Teologia em Freising, continuou a docência em Bonn, de 1959 a 1963; em Münster, de 1963 a 1966; e em Tubinga, de 1966 a 1969. A partir deste ano de 1969, passou a ser catedrático de dogmática e história do dogma na Universidade de Ratisbona, onde ocupou também o cargo de Vice-Reitor da Universidade. De 1962 a 1965, prestou um notável contributo ao Concílio Vaticano II como perito; viera como consultor teológico do Cardeal Joseph Frings, Arcebispo de Colónia.
Em 25 de Março de 1977, o Papa Paulo VI nomeou-o Arcebispo de München e Freising. A 28 de Maio seguinte, recebeu a sagração episcopal. Foi o primeiro sacerdote diocesano, depois de oitenta anos, que assumiu o governo pastoral da grande arquidiocese bávara. Escolheu como lema episcopal: Colaborador da verdade, para justificar seu lema ele mesmo falou: Parecia-me, por um lado, encontrar nele a ligação entre a tarefa anterior de professor e a minha nova missão; o que estava em jogo, e continua a estar – embora com modalidades diferentes –, é seguir a verdade, estar ao seu serviço. E, por outro, escolhi este lema porque, no mundo atual, omite-se quase totalmente o tema da verdade, parecendo algo demasiado grande para o homem; e, todavia, tudo se desmorona se falta a verdade.
Paulo VI criou-o Cardeal, do título presbiteral de “Santa Maria da Consolação no Tiburtino”, no Consistório de 27 de Junho desse mesmo ano. Em 1978, participou no Conclave, celebrado de 25 a 26 de Agosto, que elegeu João Paulo I; este nomeou-o seu Enviado especial ao III Congresso Mariológico Internacional no Equador/Guayaquil de 16 a 24 de Setembro. No mês de Outubro desse mesmo ano, participou também no Conclave que elegeu João Paulo II. Este, por sua vez, o nomeou Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé e Presidente da Pontifícia Comissão Bíblica e da Comissão Teológica Internacional, em 25 de Novembro de 1981. O Papa elevou-o à Ordem dos Bispos, atribuindo-lhe a sede suburbicária de Velletri-Segni, em 5 de Abril de 1993. Foi Presidente da Comissão encarregada da preparação do Catecismo da Igreja Católica, a qual, após seis anos de trabalho (1986-1992), apresentou ao Santo Padre o novo Catecismo presente em nossas mãos.
A 6 de Novembro de 1998, o Santo Padre aprovou a eleição do Cardeal Ratzinger para Vice-Decano do Colégio Cardinalício, realizada pelos Cardeais da Ordem dos Bispos. E, no dia 30 de Novembro de 2002, aprovou a sua eleição para Decano; com este cargo, foi-lhe atribuída também a sede suburbicária de Óstia.
Na Cúria Romana, foi Membro do Conselho da Secretaria de Estado para as Relações com os Estados; das Congregações para as Igrejas Orientais, para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, para os Bispos, para a Evangelização dos Povos, para a Educação Católica, para o Clero, e para as Causas dos Santos; dos Conselhos Pontifícios para a Promoção da Unidade dos Cristãos, e para a Cultura; do Tribunal Supremo da Signatura Apostólica; e das Comissões Pontifícias para a América Latina, Ecclesia Dei, para a Interpretação Autêntica do Código de Direito Canónico, e para a revisão do Código de Direito Canónico Oriental.
Retrospectiva dos Trabalhos pastorais e publicações.
Nestes sete anos, vimos 23 viagens internacionais a 23 países, e 26 viagens na Itália; assistimos 4 Sínodos dos Bispos e 3 Jornadas Mundiais da Juventude; lemos três Encíclicas, inúmeros discursos e atos magisteriais; participamos de um Ano Paulino e de um Ano Sacerdotal. Por fim, vimos o Papa enfrentar com coragem, humildade e determinação – ou seja, com límpido espírito evangélico – situações difíceis como a crise consequente aos abusos sexuais na Igreja.

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