Queridos paroquianos e paroquianas, irmãos e irmãs em Cristo.
Deus - autor da vida –
nestes últimos dias têm-nos dado sinais vivos de que a Igreja está em um
período de crescimento e renovação na fé. Primeiro, o papa Emérito Bento XVI
publicou o “Ano da Fé”, na ocasião nos mostrava e orientava todas as pessoas
para a necessidade de amadurecermos, esclarecermos e fundamentarmos as nossas questões
de fé. Com sua renúncia, quando parecia que a fé da comunidade católica seria
abalada, surge o grande presente de Deus: O papa que se inspira em São
Francisco (abandonou a riqueza, a família para viver a fé e reconstruir a Igreja)
para vivenciar seu pontificado.
Curioso que no ato da
renúncia de Bento XVI começou a especulação de quem seria o novo papa. O problema
é que o homem imagina que a escolha de um sumo pontífice seja puramente humana,
mas não é. Pensou-se que o novo Papa deveria ser um grande intelectual à altura
de Bento XVI; deveria ser uma pessoa de projeção midiática, de fácil expressão
com autoridades, de menor idade para se ter um pontificado mais prolongado e outras
questões. Mas, veio uma bela surpresa: surgiu uma pessoa sem os focos da mídia
mundial, apenas local nos campos empobrecidos da Argentina, com a humildade que
encantou e encanta a exemplo de São Francisco, sonhando com uma Igreja pobre
com um olhar voltado aos pobres. Pensando assim, podemos afirmar que o papa
quer ser “nosso papa”.
Vale a
pena percebermos que o “Santo padre” apresenta um dos maiores sinais de
santidade possível em um ser humano: “Ele fala do Evangelho com a vida, gestos
e ações”. Para o novo papa o Evangelho pregado não está somente nas diversas
folhas da Bíblia Sagrada, mas estas já estão e refletem em sua própria vida. Como
seria bom se nossa vida falasse em todos os momentos da Palavra de Deus por
meio de nossas ações! Papa Francisco não precisou de um grande discurso bíblico-teológico
grandioso para conquistar a comunidade mundial, mas apenas usar seu crucifixo
de latão, andar de ônibus, fazer um leve pagamento em um hotel, usar sapatos
pretos em uma audiência, depositar um ramalhete de flores em um altar, dar um
bom dia, boa tarde ou bom repouso, desejar bom almoço e, naturalmente, sorrir.
Agradeçamos ao papa por nos
mostrar que a humildade proveniente de Jesus Cristo é uma fonte verdadeira para
mudar nossa forma de pensar e agir. E, tenhamos a certeza: o mundo não precisa
de grandes ações, mas de pequenos gestos. Nosso Francisco está mostrando.
Oremos por nosso querido e estimado irmão Papa Francisco.
Pe. Antônio Denilson de Sousa
Pároco da Paróquia de Nossa Senhora do Carmo.
Taperuaba- Sobral-Ce.
Padre, o Sr. conseguiu demonstrar exatamente o que senti quando vi o Papa Francisco, um olhar sereno, um sorriso sincero, uma pessoa Iluminada! Eu, assim como muitos católicos, percebemos em poucos instantes o quão maravilhosa foi a escolha do novo Papa. E como o Sr disse, o mundo não precisa de gestos grandiosos, de feitos homéricos, mas sim gestos rotineiros, de um bom dia, um com licença, um obrigada, um desculpa! Mas uma vez Deus nos mostra que a humildade deve estar acima de todas as coisas! Que todos tenham uma ótima semana! E, mais uma vez, parabéns pelas belas palavras padre Denilson
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