terça-feira, 12 de julho de 2011

FESTA N. SRA. DO CARMO

TEMA GERAL:

MANDAMENTOS: “CAMINHO DE INTEGRAÇÃO DO AMOR DE DEUS COM O AMOR DO PRÓXIMO"

5º DIA - 11/07/2011:

SUB-TEMA: “Todo aquele que se encoleriza contra seu irmão terá de responder no tribunal (Mt. 5,21-22) por isso: não matarás "(Ex. 20,13).
PRESIDENTE: Pe. Manoelito
CONCELEBRANTES: Pe. Denilson, Pe. Roberto e Pe. Júlio (Área Pastoral de Santo Antonio - Caiçara/Canindé
SEMINARISTAS: Elmir (Taperuaba, Elder (Bela Cruz) e Adailton (Santa Quitéria) 
TEXTO BASE: Ex. 20, 2-17
EVANGELHO: Mt 5,21-26

REFLEXÃO:
Em sua Homilia Pe. Manoelito começou citando sobre falar sempre a verdade, mas como cristão devemos aprender que o silêncio fala mais do que muitas palavras e que através dele aprendemos muito coisas.
Em seguida para fazer uso e atualizar a CF 2011,  ele citou Dalai Lama que nos afirma: "devemos tratar os minerais como se fossem plantas, as plantas como se fossem animais, os animais como se fossem homens e os homens como anjos", ou seja tratarmos sempre as coisas de uma forma melhor do que ela mereça, pois ninguém conhece o interior das pessoas e as nossas palavras acabam muitas vezes maltratando os nossos irmãos, por isso devemos olhar para os outros além do aparente e vermos suas qualidades.
Jesus nos convida a olharmos para nós mesmos, a um êxodo espiritual e sermos defensores da vida, pois Ele nos fala: Ama seu próximo como a ti mesmo. O amor é que faz a vida continuar, ser plena e para isso citou dois tipos de amor, o primeiro  Amor de Afeto: pelos irmãos e o segundo o Amor de Efeito: fazer o bem sem olhar a quem.  Precisamos defender a vida em atos, pois quem ama cuida. Não Matar, mas também deixar morrer é a mesma coisa, é tirar a dignidade e o direito a vida, temos que ser atuantes e defensores da vida, pois colhemos aquilo que plantamos.
Concluindo suas palavras ele nos falou que a Comunhão nos torna filhos da mesma Igreja, e a vida é o bem mais importante e o maior dom é vivê-la entre irmãos.






REFLEXÃO DA TEMÁTICA (LIVRO DE FORMAÇÃO)
1. Porque respeitar a vida humana?
Porque é sagrada. Desde o seu início ela supõe a ação criadora de Deus e mantém-se para sempre numa relação especial com o Criador, seu único fim. A ninguém é lícito destruir diretamente um ser humano inocente, pois é um ato gravemente contrário à dignidade da pessoa e à santidade do Criador. «Não causarás a morte do inocente e do justo» (Ex 23, 7).
2. Porque é que a legítima defesa das pessoas e das sociedades não vai contra tal norma?
Porque com a legítima defesa se exerce a escolha de defender e valorizar o direito à própria vida e à dos outros, e não a escolha de matar. Para quem tem responsabilidade pela vida do outro, a legítima defesa pode até ser um dever grave. Todavia ela não deve comportar um uso da violência maior que o necessário.
3. Para que serve uma pena?
A pena, infligida por uma legítima autoridade pública, tem como objetivo compensar a desordem introduzida pela culpa, preservar a ordem pública e a segurança das pessoas, e contribuir para a emenda dos culpados.
4. Que pena se pode aplicar?
A pena infligida deve ser proporcionada à gravidade do delito. Hoje, na sequência das possibilidades do Estado para reprimir o crime tornando inofensivo o culpado, os casos de absoluta necessidade da pena de morte «são agora muito raros, se não mesmo praticamente inexistentes».Quando forem suficientes os meios incruentos, a autoridade deve limitar-se ao seu uso, porque correspondem melhor às condições concretas do bem comum, são mais conformes à dignidade da pessoa humana e não retiram definitivamente ao culpado a possibilidade de se redimir.
5. Que proíbe o quinto mandamento?
O quinto mandamento proíbe como gravemente contrário à lei moral:
O homicídio direto e voluntário e a cooperação nele;
O aborto direto, querido como fim ou como meio, e também a cooperação nele, crime que leva consigo a pena de excomunhão, porque o ser humano, desde a sua concepção, deve ser, em modo absoluto, respeitado e protegido totalmente;
A eutanásia direta, que consiste em pôr fim à vida de pessoas com deficiências, doentes ou moribundas, mediante um acto ou omissão duma ação devida;
O suicídio e a cooperação voluntária nele, enquanto ofensa grave ao justo amor de Deus, de si e do próximo: a responsabilidade pode ser ainda agravada por causa do escândalo ou atenuada por especiais perturbações psíquicas ou temores graves.
6. O que é consentido, medicamente, quando a morte é tida como iminente?
Os cuidados habitualmente devidos a uma pessoa doente não podem ser legitimamente interrompidos. São legítimos o uso de analgésicos, que não têm como fim a morte, e também a renúncia ao «excesso terapêutico», isto é, à utilização de tratamentos médicos desproporcionados e sem esperança razoável de êxito positivo.
7. Porque é que a sociedade deve proteger o embrião?
O direito inalienável à vida de cada ser humano, desde a sua concepção, é um elemento constitutivo da sociedade civil e da sua legislação. Quando o Estado não coloca a sua força ao serviço dos direitos de todos e em particular dos mais fracos, e entre eles dos concebidos ainda não nascidos, passam a ser minados os próprios fundamentos do Estado de direito.
8. Como se evita o escândalo?
O escândalo, que consiste em levar alguém a fazer o mal, evita-se respeitando a alma e o corpo da pessoa. Se alguém induz deliberadamente outro a pecar gravemente, comete uma culpa grave.
9. Que dever temos em relação ao corpo?
O dever dum razoável cuidado da saúde física, da nossa e da dos outros, evitando, todavia o culto do corpo e toda a espécie de excessos. Evitar o uso de estupefacientes, com gravíssimos danos para a saúde e a vida humana e também o abuso dos alimentos, do álcool, do tabaco e dos remédios.
10. Quando são moralmente legítimas as experiências científicas, médicas ou psicológicas, sobre pessoas ou grupos humanos?
São moralmente legítimas se estão ao serviço do bem integral da pessoa e da sociedade e não trazem riscos desproporcionados à vida e à integridade física e psíquica dos indivíduos, que devem ser oportunamente esclarecidos e dar o seu consentimento.
11. São consentidos a transplantação e doação de órgãos, antes e depois da morte?
A transplantação de órgãos é moralmente aceitável com o consentimento do doador e sem riscos excessivos para ele. Para o ato nobre da doação de órgãos depois da morte, deve acertar-se plenamente a morte real do doador.
12. Quais as práticas contra o respeito à integridade corpórea da pessoa humana?
São: os raptos e sequestros de pessoas, o terrorismo, a tortura, as violências, a esterilização direta. As amputações e as mutilações duma pessoa só são moralmente consentidas para indispensáveis fins terapêuticos da mesma.
13. Que cuidado ter com os moribundos?
Os moribundos têm direito a viver com dignidade os últimos momentos da sua vida terrena, sobretudo com a ajuda da oração e dos sacramentos que preparam para o encontro com o Deus vivo.
14. Como tratar os corpos dos defuntos?
Os corpos dos defuntos devem ser tratados com respeito e caridade. A sua cremação é permitida, se não puser em causa a fé na ressurreição dos corpos.
15. Que pede o Senhor a cada um em ordem à paz?
O Senhor, que proclama «bem-aventurados os obreiros da paz» (Mt 5, 9), pede a paz do coração e denuncia a imoralidade da ira, que é desejo de vingança pelo mal recebido, e do ódio, que leva a desejar o mal ao próximo. Estas atitudes, se voluntárias e consentidas em matéria de grande importância, são pecados graves contra a caridade.
16. O que é a paz no mundo?
A paz no mundo, a qual é exigida para o respeito e desenvolvimento da vida humana, não é a simples ausência de guerra ou equilíbrio entre as forças em contraste, mas é «a tranquilidade da ordem» (S. Agostinho), «fruto da justiça» (Is 32, 17) e efeito da caridade. A paz terrena é imagem e fruto da paz de Cristo.
17. O que exige a paz no mundo?
Exige a distribuição equitativa e a tutela dos bens das pessoas, a livre comunicação entre os seres humanos, o respeito da dignidade das pessoas e dos povos, a assídua prática da justiça e da fraternidade.
18. O que se deve fazer para evitar a guerra?
Devemos fazer tudo o que é razoavelmente possível para evitar de qualquer modo a guerra, devido aos males e injustiças que ela provoca. É necessário, em especial, evitar a acumulação e comércio de armas não devidamente regulamentadas pelos poderes legítimos; as injustiças sobretudo econômicas e sociais; as discriminações étnicas e religiosas; a inveja, a desconfiança, o orgulho e o espírito de vingança. Tudo quanto se fizer para eliminar estas e outras desordens ajudará a construir a paz e a evitar a guerra.


 

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