TEMA GERAL:
MANDAMENTOS: “CAMINHO DE INTEGRAÇÃO DO AMOR DE DEUS COM O AMOR DO PRÓXIMO"
6º DIA - 12/07/2011:
SUB-TEMA: “Não cometerás adultério.(Ex. 20,14)
PRESIDENTE: Pe. Robson (Celsolândia)
CONCELEBRANTES: Pe. Denilson,
SEMINARISTAS: Elmir (Taperuaba), Elder (Bela Cruz) e Adailton (Santa Quitéria)
TEXTO BASE: Ex. 20, 2-17
EVANGELHO: Jo. 2, 1-11
REFLEXÃO:
Pe. Robson iniciou suas palavras falando do 6º mandamento que tem em sua raiz a cultura mosaica. No tempo de Moisés já havia a lei que regia o povo, como por exemplo, a lei do talião "olho por olho e dente por dente", embora esta lei na cultura mulçumana ainda hoje exista "que rouba terá a mão cortada", deixou claro que este tipo de lei não educa, mas deforma o indivíduo, não devemos seguir essa mesma lei judaica, pois somos cristãos católicos e seguimos a lei e os ensinamentos de Deus.
Quando erramos Deus nos faz perceber e nossa consciência acusa o erro, pois acima da lei dos homens, está a lei do amor, a lei divina, a lei de Deus, pois dentro de nós existe o juiz e habita o acusador. Os mandamentos nos fazem recordar que há uma lei que rege e que organiza o andamento cristão de cada pessoa, mas a lei civil passou para muitos ser mais importante que a lei de Deus e devemos seguir a lei pelo princípio ético, o flagrante quem faz somos nós mesmos.
Concluiu suas palavras dizendo que o adultério não está só na relação a dois, mas também na opção que fazemos ou quando somos desonestos com a nossa fé.
"Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará" (Jo 8, 32)
REFLEXÃO DA TEMÁTICA (LIVRO DE FORMAÇÃO)
1. Qual a missão da pessoa humana em relação à própria a identidade sexual?
Deus criou o ser humano como homem e mulher, com igual dignidade pessoal, e inscreveu nele a vocação ao amor e à comunhão. Compete a cada um aceitar a sua identidade sexual, reconhecendo a sua importância para a pessoa toda, bem como o valor da especificidade e da complementaridade.
2. O que é a castidade?
A castidade é a integração positiva da sexualidade na pessoa. A sexualidade torna-se verdadeiramente humana quando é bem integrada na relação pessoa a pessoa. A castidade é uma virtude moral, um dom de Deus, uma graça, um fruto do Espírito.
3. O que supõe a virtude da castidade?
Supõe a aprendizagem do domínio de si, que é uma pedagogia de liberdade humana aberta ao dom de si. Para tal fim, é necessária uma educação integral e permanente, através de etapas graduais de crescimento.
4. Quais os meios que ajudam a viver a castidade?
São numerosos os meios à disposição: a graça de Deus, a ajuda dos sacramentos, a oração, o conhecimento de si, a prática duma ascese adaptada às situações, o exercício das virtudes morais, em particular da virtude da temperança, que procura fazer com que as paixões sejam guiadas pela razão.
5. Como é que todos são chamados a viver a castidade?
Todos, seguindo Cristo modelo de castidade, são chamados a levar uma vida casta, segundo o próprio estado de vida: uns na virgindade ou no celibato consagrado, forma eminente de uma mais fácil entrega a Deus com um coração indiviso; os outros, se casados, vivendo a castidade conjugal; os não casados vivem a castidade na continência.
6. Quais os principais pecados contra a castidade?
São pecados gravemente contrários à castidade, cada um segundo a natureza do objeto: o adultério, a masturbação, a fornicação, a pornografia, a prostituição, o estupro, os atos homossexuais. Estes pecados são expressão do vício da luxúria. Cometidos contra os menores, são atentados ainda mais graves contra a sua integridade física e moral.
7. Porque é que o sexto mandamento, que diz «não cometerás adultério», proíbe todos os pecados contra a castidade?
Embora no texto bíblico se leia «não cometerás adultério» (Ex 20,14), a Tradição da Igreja segue complexivamente todos os ensinamentos morais do Antigo e Novo Testamento, e considera o sexto mandamento como englobando todos os pecados contra a castidade.
8. Qual a missão das autoridades civis em relação à castidade?
As autoridades civis, obrigadas a promover o respeito pela dignidade da pessoa, devem contribuir para criar um ambiente favorável à castidade, mesmo impedindo, com leis apropriadas, a difusão de algumas das chamadas graves ofensas à castidade, para proteger sobretudo os menores e os mais débeis.
9. Quais os bens do amor conjugal a que a sexualidade se ordena?
Os bens do amor conjugal, que para os batizados é santificado pelo sacramento do matrimônio, são: a unidade, a fidelidade, a indissolubilidade e a abertura à fecundidade.
10. Qual o significado do ato conjugal?
O ato conjugal tem um duplo significado: unitivo (a mútua doação dos esposos) e procriador (a abertura à transmissão da vida). Ninguém deve quebrar a conexão inquebrável que Deus quis entre os dois significados do ato conjugal, excluindo um deles.
11. Quando é que a regulação dos nascimentos é moral?
A regulação dos nascimentos, que é uma componente da paternidade e maternidade responsáveis, é objetivamente conforme à moralidade quando é realizada pelos esposos sem imposições externas, nem por egoísmo, mas com base em motivos sérios e o recurso a métodos conformes aos critérios objetivos da moralidade, isto é, com a continência periódica e o recurso aos períodos infecundos.
12. Quais os meios imorais na regulação dos nascimentos?
É intrinsecamente imoral toda a ação – como, por exemplo, a esterilização direta ou a contracepção – que, na previsão do ato conjugal ou na sua realização ou no desenvolvimento das suas consequências naturais, se proponha, como objetivo ou como meio, impedir a procriação.
13. Porque é que a inseminação e a fecundação artificiais são imorais?
São imorais porque dissociam a procriação do ato com que os esposos se entregam mutuamente, instaurando assim um domínio da técnica sobre a origem e o destino da pessoa humana. Além disso, a inseminação e a fecundação heteróloga, com o recurso a técnicas que envolvem uma pessoa estranha ao casal dos esposos, prejudicam o direito do filho a nascer dum pai e duma mãe conhecidos por ele, ligados entre si pelo matrimônio e tendo o direito exclusivo a tornarem-se pais, só um através do outro.
14. Como deve ser considerado um filho?
O filho é um dom de Deus, o maior dom do matrimônio. Não existe um direito a ter filhos («o filho exigido, a todo o custo»). Existe, ao contrário, o direito do filho a ser o fruto do ato conjugal dos seus progenitores e o direito a ser respeitado como pessoa desde o momento da sua concepção.
15. Que devem fazer os esposos sem filhos?
No caso em que o dom do filho não lhes tivesse sido concedido, os esposos, esgotados os recursos médicos legítimos, podem mostrar a sua generosidade, mediante o cuidado ou a adopção, ou então realizando serviços significativos em favor do próximo. Deste modo, realizarão uma preciosa fecundidade espiritual.
16. Quais são as ofensas contra a dignidade do matrimônio?
São: o adultério, o divórcio, a poligamia, o incesto, a união de fato (convivência, concubinato) e o ato sexual antes ou fora do matrimônio.
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