Nosso
país é composto por leis que servem para manter a ordem com o intuito de evitar
a desordem. Democraticamente damos poderes a um pequeno grupo de pessoas para
que nos representem e sejam a nossa voz dentro dos espaços públicos.
Ultimamente, a população brasileira, “sensível à vida”, de forma mais precisa o
grupo de pessoas cristãs, conservaram um grito a favor da vida. Antigamente,
quando queríamos lutar pela vida, lembrávamos apenas da vida humana, hoje
recordamos toda a vida do planeta que se encontra ameaçada pela ganância, pela
busca exacerbada do homem pelo “ter e poder”.
São aprovados Códigos como o florestal que não preserva na totalidade,
mas destrói e não conserva a natureza; acontecem encontros e mais encontros
para solucionar as questões climáticas, mas não se chega a um ponto comum já
que parar com a poluição é reduzir a produção, e em um mundo capitalista não se
pode parar por que significa perder espaço no mercado e na economia. Em nome de
um capitalismo que escraviza, o homem mata e esquece de um futuro próximo que
parece não ter forças para chegar pelos atos de irresponsabilidades praticados. Nesta luta constante, quem perde é o povo que
cada vez vai ficando mais pobre e escravo de um sistema que não educa, mas
maltrata e faz sofrer.
Nosso povo brasileiro parece
estar acostumado a sofrer! Triste afirmação, porém verídica. Mas, precisamos
unir forças para evitarmos tantos sofrimentos. Um dos caminhos mais fáceis para
se solucionar problemas é a união das forças vivas de uma Comunidade, Cidade,
Estado ou País. Hoje, nós que fazemos parte de um grupo de fé e cristãos,
devemos trabalhar em prol da defesa da vida e da aplicabilidade da Lei. Na
Constituição da República Federativa do Brasil, no art. 5º, fala-se: “Todos são iguais perante a Lei, sem
distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros (...) a
inviolabilidade do direito à VIDA”. O direito a vida é garantido por Lei e
não se pode violá-lo; não podemos atentar contra a vida. Contudo, o que percebemos
a cada dia que se passa é o contrário. Mais e mais, encontramos dentro da
própria Lei a permissão para se atentar contra a vida; encontramos grupo de
pessoas que se dão o direito de legislar e decidir quem deve morrer ou viver.
Em outras palavras, encontramos pessoas que legalizam em nosso país o ABORTO.
Abortar é tirar o direito de viver de uma pessoa inocente, indefesa e que
precisa de leis próprias para defendê-la, já que por si só é impossível.
Dentro do nosso país, o ABORTO,
segundo o artigo 128 do Código Penal Brasileiro não se pune na situação onde seja praticado pra preservar a vida da
gestante ou em caso de gravidez proveniente de um estupro. Agora, dá-se outra
permissão: nos casos em que se constate que a criança gerada apresente
anencefalia, ou seja, que não tenha a capacidade de desenvolver completamente o
cérebro e a parte superior do crânio o que dará a mesma após o nascimento
apenas algumas horas de vida (12/04/2012). Por isso, os Ministros do Supremo
Tribunal Federal aprovaram esta Lei, alegando que “dar a luz é dar a vida e não
a morte – Carlos Ayres Britto”. Mais uma vez, o ser inocente não tem como se
defender. E o aborto vai tornando-se normal. Em dados estatísticos deduziu-se
que no Brasil realiza-se em media 100 mil abortos por ano, ao contrário do que
prega o Ministério da Saúde que fale de números de mas de um milhão, para que
seja justificada ou defendida esta prática no aborto em nosso país. O que está acontecendo é que esta se
legalizando o assassinato em nosso país, e nós estamos de braços cruzados.
A igreja católica afirma que
abortar é realizar uma falta grave e a pena ao que pratica ou favorece o aborto
é a excomunhão imediata. A extensão da excomunhão vai desde ao farmacêutico que
vendeu o medicamento àquela pessoa que consentiu ou incentivou, isto é, quem se
envolve no aborto direta ou indiretamente está excomungada e deve buscar a
Igreja tomada de arrependimento em busca do perdão de Deus. Excomungando, a
Igreja não está faltando com a caridade, mas manifesta a gravidade do crime
praticado, o prejuízo irreparável ao inocente morto, a seus pais e familiares.
Embora a justiça legalize o aborto em caso de estupro, perigo de vida da mãe ou
de má formação, quando for “provocado” a excomunhão será dada como pena pelo
ato praticado. Vale-se ressaltar que o aborto espontâneo, ou seja, natural,
quando não se tinha a intenção de praticá-lo não gera excomunhão, nem mesmo um
simples pecado, pois não há culpa neste caso.
Nosso povo cristão, que valoriza
a vida precisa se unir em busca da solução para os problemas urgentes que
afetam e acabam com o direito de viver. No ventre das mamães as crianças estão
gritando: QUERO VIVER! Você me ajuda? Este
é o grito de crianças em busca de socorro que constantemente estão sendo
tiradas do ventre de suas mães com a permissão da justiça. As crianças que
gritam por socorro, querem apenas o direito de viver, mas, no caminhar de nossa
vida estamos vendo este direito ser tirado com a permissão dada a muitas
mulheres de praticarem o aborto. Na lógica humana devemos cultivar e pregar que
a vida humana deve ser respeitada e preservada a partir do momento da concepção.
No instante inicial em que o óvulo é fecundado pelo espermatozoide, ali começa
o processo de origem e natural da vida. Este direito à vida deve ser
inviolável.
NO
Brasil já temos aprovado o Estatuto da Criança e do Adolescente, o Estatuto do
Idoso e o Estatuto da Juventude acaba de ser aprovado na Câmara dos Deputados e
agora chegou a hora de o país ter o seu ESTATUTO DO NASCITURO cujo SUBSTITUTIVO
ao Projeto de Lei original já foi aprovado na Comissão de Seguridade Social e
Família, mas precisa ser aprovado TAMBÉM por mais duas Comissões da Câmara dos
Deputados. No momento ele está tramitando na Comissão de Finanças e Tributação
cujo relator é o deputado federal EDUARDO CUNHA do Rio de Janeiro. Portanto, representado
pelo projeto de Lei nº478/07, o Estatuto do Nascituro é uma importante
disposição legal que proteja a vida humana desde a concepção e reforça os
direitos e garantias fundamentais presentes especialmente no Art. 5º da Constituição
Federal. Não basta sermos contra o aborto. Precisamos nos mobilizar a favor da
vida e este projeto de lei é a oportunidade que temos de demonstrar
efetivamente nosso compromisso com a defesa da vida humana. Por isso, Precisamos intensificar a CAMPANHA
NACIONAL DE COLETA DE ASSINATURAS PELA APROVAÇÃO DO ESTATUTO DO NASCITURO. Estaremos com a lista para colhermos as
assinaturas e RG nas Igrejas, nas escolas, na secretaria da paróquia e outros
lugares. Estas, serão enviadas a Brasília para o Movimento Nacional da Cidadania
pela Vida – Brasil sem aborto.
Autor dos
textos: Purgatório existe?/ Haverá água amanhã em Taperuaba?Pe. Antônio Denilson de Sousa – Pároco de Taperuaba – 15/06/2012.
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