PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO CARMO
Carta Circular 001/2013
Fim do uso
de álcool nas festas de padroeiros (as).
Taperuaba, 19 de junho
de 2013.
Caríssimas Irmãs e Irmãos, alegria e paz no Senhor!
Todos os anos, no início do
ano civil realizamos um momento de avaliação, formação e planejamento com a
presença dos agentes de pastorais e lideranças das comunidades para juntos
traçarmos o trabalho pastoral a ser realizado pela Paróquia durante todo o ano.
Na ocasião tomamos decisões importantes para facilitar o bom caminhar de nossa
história e vida de fé.
No desenvolver-se da
Assembleia Paroquial 2013 surgiu um questionamento que fez referência à posição
da Igreja diante do consumo de bebida alcoólica nas festas religiosas quer
sejam na Matriz ou Comunidades. Diante da problemática, colhendo a opinião dos
participantes na assembleia geral que representava a paróquia fizemos uso do
poder de decisão para votarmos democraticamente se continuaríamos com a venda
de bebidas alcoólicas ou não em nossos festejos religiosos (sobretudo nos
leilões). Por unanimidade, votou-se por DAR
POR FIM, definitivamente, com o uso de bebidas alcoólicas.
Motivações Bíblicas e pastorais
São Paulo, voltando-se aos
irmãos e fiéis leigos, falava: “Não vos embriagueis com vinho (bebidas
alcóolicas), o pai da luxúria”(Ef. 5,18).
Aos eclesiásticos, acrescentava: “O bispo deve ser sóbrio, não dado ao
vinho, nem violento...”(1Tm 3,3). Por fim, às mulheres (pois a embriaguez não é
algo que atinge somente aos homens), pedia que “não fossem escravas da
maledicência e da bebida”(Tt 2,3). Como se percebe, para São Paulo os efeitos
perversos do álcool são a luxúria, a violência e a maledicência. Hoje, podemos
afirmar que o álcool gera a antecipação da morte e a destruição da família.
Se todos nós fôssemos maduros
e adultos o suficiente para fazermos uso com prudência das bebidas alcoólicas não
haveria problemas. Saberíamos quando beber e quando parar de fazer uso da
bebida. Mas para muitos falta a virtude da
prudência e do equilíbrio. Sabemos que nem sempre a renúncia aos bens criados
por Deus é sinal de santidade, mas estamos com um firme propósito: defender a
família paroquial e não compactuarmos com a destruição de muitas outras
famílias. Dado, porém, que a fraqueza humana é grande – Jesus falou que “o
espírito é forte, mas a carne é fraca” (Mt 26,41) – destarte, é sempre mais
prudente evitar as ocasiões de pecado, pois “quem abre um buraco, nele cairá” (Pr.
26,27) e não queremos mais afundar nossos lares por conta de bebidas alcoólicas.
Pastoralmente, em conversas
e desabafos, percebemos o quanto muitas famílias estão se desestruturando;
sendo destruídas, em processo de separação e/ou já separadas por causa do vício
da bebida. A Igreja é um lugar de encontro, de oração. Nossas festas de
padroeiros (as) tem este fim: unir a família
para um momento sadio e abençoado. Não podemos mais compactuar com este
erro, ou seja, em nossos momentos colocarmos o álcool na boca de nossos
paroquianos. Como gesto de fé concreto, demos por fim o uso de álcool e festas
dançantes diretamente ligadas ou promovidas pela Igreja. Rezamos por todos e
contamos com a compreensão.
Fazemos valer
esta norma em todo o território paroquial.
Pe. Antônio Denilson de Sousa e Conselho
Paroquial de Pastoral (CPP).
Parabens pela ação corajosa e pela unção ao publicar essa carta..DEUS O ABENÇOE Padre Denilson.
ResponderExcluir