sábado, 9 de julho de 2011

FESTA N. SRA. DO CARMO

TEMA GERAL:
MANDAMENTOS: CAMINHO DE INTEGRAÇÃO DO AMOR DE DEUS COM O AMOR DO PRÓXIMO"

2º DIA - 08/07/2011:
SUB-TEMA: “Não pronunciarás o nome do Senhor, teu Deus, em vão”. (Ex. 20,7)
PRESIDENTE: Pe. Eudes (Paróquia de Acaraú)
CONCELEBRANTES: Pe. Denilson e Pe. Manoel (nosso conterrâneo, hoje estudando em Roma)
TEXTO BASE: Ex. 20, 2-17
EVANGELHO: Mt. 5,33-37

REFLEXÃO:
Na reflexão Pe. Eudes nos fala que jurar é invocar o próprio Deus como testemunha da palavra. Se falarmos sempre a verdade não haveria a necessidade do juramento, pois a verdade está contida na própria palavra.
Nos falou ainda que Deus é mistério revelado a nós na Palavra e quem nos ensina a honrar o seu nome é o próprio Cristo que em suas palavras nos manda rezar chamando a Deus de Pai.
Fez ainda referência as leituras:
1. Salmo 112 – que nos fala do louvor ao Senhor;
2. Jeremias 4, 2 – se pela vida do Senhor jurares, lealmente, as nações incluirão em suas bênçãos e partilharão a sua gloria;
3. Números 30 1-3 – se um homem fizer um voto ao Senhor ou se comprometer com juramento a uma obrigação qualquer, não faltará à sua palavra, mas cumprirá toda obrigação que tiver tomado.
Para concluir nos falou: podemos jurar somente por uma causa justa, que dignifique a pessoa. Que nosso sim seja “SIM” e que nosso não seja “NÂO”.

Pe. Eudes (Acaraú)

Obs. Veja mais na página de "FOTOS"

RELEXÃO DA TEMÁTICA (LIVRO DE FORMAÇÃO):
O nome do Senhor invocado em vão
O segundo mandamento proíbe jurar falso. Fazer um juramento, ou jurar, é tomar a Deus como testemunha do que se afirma. É invocar a veracidade divina como garantia da própria veracidade. O juramento compromete o nome do Senhor. «Ao Senhor, teu Deus, adorarás, a Ele servirás e pelo seu nome jurarás» (Dt 6, 13). A reprovação do falso juramento é um dever para com Deus. Como Criador e Senhor, Deus é a regra de toda a verdade. A palavra humana, ou está de acordo ou em oposição a Deus, que é a própria verdade. Quando é verídico e legítimo, o juramento realça a relação da palavra humana com a verdade de Deus. O juramento falso invoca Deus como testemunha de uma mentira. Comete perjúrio aquele que, sob juramento, faz uma promessa que não tem a intenção de cumprir ou que, depois de ter prometido sob juramento, de fato não cumpre. O perjúrio constitui uma grave falta de respeito para com o Senhor de toda a palavra. Comprometer-se sob juramento a praticar uma ação má é contrário à santidade do nome divino.
Seguindo o exemplo de São Paulo, a Tradição da Igreja entendeu a palavra de Jesus como não se opondo ao juramento, quando feito por uma causa grave e justa (por exemplo, diante do tribunal). «O juramento, isto é, a invocação do nome de Deus como testemunha da verdade, não se pode prestar senão com verdade, discernimento e justiça». A santidade do nome de Deus exige que não se recorra a ele por questões fúteis, e que não se preste juramento em circunstâncias susceptíveis de serem interpretadas como uma aprovação do poder que injustamente o exigisse. Quando o juramento é exigido por autoridades civis ilegítimas, pode ser recusado. E deve sê-lo, se for pedido para fins contrários à dignidade das pessoas ou à comunhão da Igreja.

1. Como respeitar a santidade do Nome de Deus?
Invocando, bendizendo, louvando e glorificando o santo Nome de Deus. Deve pois ser evitado o abuso de invocar o Nome de Deus para justificar um crime, e ainda todo o uso inconveniente do seu Nome, como a blasfêmia, que por sua natureza é um pecado grave, as imprecações e a infidelidade às promessas feitas em Nome de Deus.
2. Porque se proíbe o juramento falso?
Porque, assim, se chama a Deus, que é a própria Verdade, como testemunha da mentira.
3. O que é o perjúrio?
É fazer, sob juramento, uma promessa com intenção de a não manter ou de violar a promessa feita sob juramento. É um pecado grave contra Deus, que é sempre fiel às suas promessas.
                                                            

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